Neste mês especial em que celebramos a luta feminina pelos direitos das mulheres e pela…
Para nós LGBTQIA+, é preciso mais do que nunca ter uma fala de acolhimento, uma fala compassiva, uma fala de bem-querer, uma fala de empoderamento uns dos outres, uma fala de incentivo e estimulante, uma fala de inspiração, e principalmente uma fala de cuidado e atenção ao sofrimento do outre.
Eu nasci homem-cis, mas depois de muitos anos de confusão, cheguei à conclusão de que na verdade sou uma mulher-trans e agora estou procurando uma cirurgia de redesignação sexual. Como budista, sinto-me em conflito entre os ensinamentos sobre o Não-Eu e esse meu sentimento inabalável de que há uma verdade profunda e oculta sobre mim que preciso expressar. Estou errado em abraçar esse sentido de um verdadeiro eu?
Um grupo budista com o objetivo de ser uma representação LGBTQIA+ no Budismo, e ao mesmo tempo uma representação do Budismo para o público LGBTQIA+.
Somos formados pela integração de praticantes de tradições budistas como Terra pura, Zen, Nichiren, Tibetano/Vajra e Theravada. Nosso propósito é acolher a todos com um projeto unificado demonstrando como o budismo pode contribuir com respostas para as demandas sociais e espirituais mais urgentes desta comunidade.
Nossa intensão é acolher a todos independente de gênero, sexualidade, classe, raça ou idade!
Artigo
Por que comunicar uma comunidade budista LGBTQI+?
O Budismo é uma das religiões que não problematiza o gênero e tão pouco penaliza a diversidade sexual. A questão central do Budismo diz respeito à natureza do sofrimento do ser humano, suas causas e o caminho para suspender e encerrá-lo. Portanto, os parâmetros éticos e morais que orientam a vida de um praticante budista, seja ele leigo ou monge, é calcado pela redução e dissolução do sofrimento. Esta é o critério e medida cruciais que configuram o certo do errado numa sociedade que é regida pelo budadharma (ensinamentos budistas).