Sidarta Gautama, nasceu como príncipe no norte da Índia, em meados do século VI a.C., em Kapilavastu, capital do reino dos Shákyas, no sopé da cordilheira do Himalaia.
Sidarta era filho do rei Shudodana e da rainha Maya, que veio a falecer sete dias após ter dado à luz o príncipe, e devido a isso, ele acabou sendo criado por sua tia, Prajapati, irmã mais nova de Maya.
O jovem Sidarta foi criado sob proteção paterna. Uma profecia dizia que, se ao crescer, Sidarta se tornasse um rei, unificaria e dominaria todos os reinos, mas se viesse a abandonar tudo e passasse a trilhar os caminhos de um monge errante, ele se tornaria um Buda, um Iluminado. Assim, Sidarta cresceu sem ter o mínimo contato com os sofrimentos inerentes à vida humana, tais como o envelhecimento, a doença e a morte.
Mas, aos 29 anos de idade, já casado, e após o nascimento de seu filho Rahula, Sidarta, movido por um desejo insaciável de encontrar a Verdade sobre a existência humana, deixa o palácio e se dirige para a floresta, onde passa seis anos como monge asceta, em companhia de outros cinco brâmanes. No final desse período de seis anos de austeridades, ele concluiu que não era esse o caminho que o levaria ao Despertar e deixando de lado esse sistema, passou a praticar e desenvolver, por si só, um tipo de meditação de introspecção que acabou por levá-lo ao “Despertar da Mente Búdica”, a Iluminação, que consiste em obter o conhecimento correto de si mesmo e de todas as coisas.
Sidarta Gautama tinha, então, 35 anos de idade e passou a ser conhecido como Shakyamuni, o sábio do povo dos Shákyas, ou como o Buda, o Desperto, o Acordado, o Iluminado.
Até a sua morte, aos 80 anos de idade, Shakyamuni, o Buda, procurou transmitir o Dharma por sua vivência aos outros, que se juntando a ele como discípulos, formaram uma grande comunidade, que acabou por perpetuar os ensinamentos do Buda até os nossos dias.