Eu entrei em contato com o budismo a 15 anos, por vir de uma criação católica, me senti acolhido pelo simples fato de não ser “condenado”. Nesses 15 anos para mim era claro que o budismo fosse inclusivo, mas eu sentia falta de referências na minha condição como gay. Não que isso fosse o mais importante, mas acredito que a representatividade nos ajuda na conexão, ainda mais para mim que vinha de uma tradição que excluía essa pauta. Eu realmente fiquei muito surpreso quando descobri a Rainbow Sangha, conheci a pouco, não sei muito sobre, mas meu coração se aqueceu com a possibilidade de dialogar sobre fé, religiosidade e representatividade.